Temperatura de Cor – classificações, dicas e qual é o impacto no projeto

Temperatura de Cor em escritórios

Não é novidade que as cores são um fator determinante para despertar emoções e comportamentos nos seres humanos. Isso é comprovado pela psicologia das cores, que retrata o significado e estímulo que cada cor traz. Mas e a temperatura de cor?

Em projetos luminotécnicos e até mesmo para o design de interiores, a temperatura da cor tem um papel tão importante quanto o significado ou aplicação. Só que vale compreender o que essa categoria realmente representa e também qual é o seu nível de influência nos projetos.

A fim de te ajudar a obter todas essas respostas, desenvolvemos este artigo completo, com tudo o que você precisa saber sobre a temperatura de cor e suas classificações, além de apontar as melhores aplicações para cada tipo de projeto.

Basta continuar a leitura e aproveitar todas as informações! 

O que é temperatura de cor?

Temperatura de cor se relaciona à tonalidade da cor emitida por um equipamento de iluminação artificial, como a cor, produzida pela fonte de luz, aparenta.

Em termos técnicos é, basicamente, a temperatura irradiada de um corpo negro aquecido, medida em K (Kelvin). 

Mas, não pense que as cores de luz consideradas quentes ou frias possuem algum tipo de relação direta com a temperatura física, em Celsius, que uma fonte de luz produz. Temperatura de cor, então, nada mais é do que a aparência da luz.

Tanto é verdade que, as luminárias LED, por exemplo, apresentam todas as temperaturas de cor citadas, mas não emitem calor ou esquentam o ambiente.

Assim, no geral, existem 3 tonalidades ou temperaturas: quente, fria e neutra. 

Cada uma delas apresenta suas próprias peculiaridades, despertando sensações e dando o toque final de ambientação ao ambiente. 

As luzes com tonalidade mais avermelhada, por exemplo, representam a temperatura quente, e geralmente despertam a sensação de acolhimento e tranquilidade. Do mesmo modo, cada uma das outras classificações podem ser associadas a outras emoções e sensações. 

Consciente ou inconscientemente, um ambiente pode ser beneficiado ou prejudicado pela sua forma de disposição da iluminação e das temperaturas de cor escolhidas. 

É importante ressaltar, também, que a temperatura de cor nada tem a ver com a eficiência energética da lâmpada, já que suas unidades de medida são distintas.

Além disso, apesar do nome “temperatura” de cor, a mesma não representa a emissão de calor ou aumento e manutenção da temperatura do ambiente. Assim, as luzes mais “quentes” não deixam o ambiente mais quente, como alguns pensam.

Por isso, entender sobre o tema pode determinar se o estabelecimento, indústria, escritório ou residência atingirá os seus objetivos e demonstrará os traços de personalidade corretos ou não.  

Lembre-se também que temperatura de cor é algo totalmente diferente de Índice de Reprodução de Cores (IRC)

Qual a diferença entre Temperatura de Cor e índice de Reprodução de Cor (IRC)?

Como você já pôde perceber, a temperatura de cor é medida em Kelvin (K) e se refere ao aspecto que a luz terá quando incidida no ambiente.

Dessa forma, ambientes que exigem um clima mais acolhedor e sofisticado demandam luminárias LED de temperatura mais amarelada, enquanto os ambientes industriais, por exemplo, que exigem mais atenção, demandam temperaturas mais brancas. 

Em contrapartida, o Índice de Reprodução de cor (IRC), se refere à precisão da luz ao reproduzir a cor de um determinado item. Ambientes como comércios de roupas, por exemplo, precisam se atentar a esse detalhe, a fim de que as cores das peças não sejam distorcidas pela iluminação. 

O Índice de Reprodução de Cor apresenta a escala de 0 a 100 (o mais semelhante à luz que o Sol emite no seu pico de iluminação). Assim, o ideal é que os ambientes apresentem IRC acima de 80.

As classificações de temperatura de cor

Para entender as classificações de temperatura de cor, além de saber qual a finalidade de cada uma e suas aplicações, é preciso saber exatamente quando utilizá-las nos ambientes, a fim de manter a intencionalidade e originalidade da marca ou indivíduo.

A partir de agora, você entenderá a aplicabilidade de cada temperatura de cor, seja ela quente, fria ou neutra e será capaz de aplicar em seus projetos e vivências.

Para facilitar a análise, basta pensar nas alterações de cor presentes na natureza. Um estudo realizado pela Lighting Design Lab, dos Estados Unidos, tomou como referência nossa principal fonte luminosa: o Sol.

Segundo o estudo, quando há baixos níveis de iluminamento, ou quantidade de luz no ambiente, como no caso de pores do sol, a temperatura da cor é mais quente, amarelada ou avermelhada.

O contrário também é verdade: em momentos de altas de iluminamento, como ao meio-dia, a temperatura da luz é geralmente mais branca, dando mais destaque e permitindo a melhor capacidade visual.

Recomendamos que você mantenha este artigo salvo em algum local de fácil acesso para sempre recorrer a ele quando necessário. Você pode fazer isso para enviar a um amigo por e-mail ou redes sociais, por exemplo.

Temperatura de cor da luz

Luz Quente (2700K - 3000K - 3300K): Temperatura de cor

A divisão entre quente, fria ou neutra acontece conforme a variação de Kelvin (K), a grandeza de temperatura luminosa. Quanto menor a quantidade de Kelvins, mais avermelhada ou quente é a temperatura da cor.

Essa temperatura de cor quente, mais avermelhada ou alaranjada, é uma das mais utilizadas em ambientes que desejam estimular a socialização, fraternidade, acolhimento ou tranquilidade e calmaria.

Afinal, conforme nossos instintos naturais, quanto mais perto de fontes de luz quentes, como o pôr do sol, maior a produção de hormônios calmantes, como melatonina, que auxilia no sono. Você pode encontrar isso em ambientes como: 

  • restaurantes;
  • lanchonetes;
  • cafeterias;
  • interiores de casas;
  • quartos de hotéis 

Todos esses são os principais detentores da temperatura de cor quente, de modo intencional, para despertar boas emoções e estímulos relaxantes. 

Luz Fria (5300K - 5700K - 6000K - 6500K): Temperatura de cor

A temperatura de cor fria, por sua vez, é totalmente contrária à anterior estudada. As cores mais frias despertam emoções como atenção, energia, foco e transparência.

Assim, ambientes mais formais e sérios, que precisam de total atenção e precisão utilizam a temperatura fria, com lâmpadas mais azuladas e brancas. Boas aplicações da cor fria estão em:

  • hospitais;
  • indústrias;
  • comércios;
  • shoppings;
  • corporações;
  • escritórios;
  • fábricas;
  • drogarias e consultórios. 

Afinal, em uma sala de cirurgia, por exemplo, a luz é um fator determinante para a precisão das ações humanas, já que permitem uma visualização clara e estimulam a atenção dos envolvidos no processo. 

Tabela de temperatura de cor

Luz Neutra (4000K - 4500K - 5000K): Temperatura de cor

A temperatura de cor neutra, como o próprio nome sugere, se refere ao nível mais neutro de luz, que não exige nem atenção extrema, nem baixa demais.

Situações e estabelecimentos que permitem níveis moderados de produtividade e foco, por exemplo, são os mais indicados para aderir às iluminações mais neutras. Alguns deles, são:

  • cozinhas;
  • lavanderias;
  • instalações sanitárias;
  • ambientes de trabalho em casa, como home office;
  • espaços de coworking e outros. 

Qual é a importância da temperatura de cor para um projeto de iluminação?

Um projeto de iluminação completo precisa, necessariamente, conter a classificação de temperatura de cor dos ambientes. Afinal, as informações precisam ser entregues de modo completo.

Não basta apenas saber qual a intensidade e quantidade de luz necessária para cada cômodo. Além dos cálculos de luz e número de lâmpadas necessários, a empresa deve informar a temperatura das cores conforme a intenção do ambiente. 

Assim, é possível desenvolver um projeto aplicável com excelente custo-benefício a curto, médio e longo prazo, deixando o cliente satisfeito.

Quando usar as temperaturas quente, fria ou neutra?

A partir das explicações anteriores sobre as diferentes temperaturas de cor, deve ter ficado claro que a aplicação de cada uma delas tem muito a ver com o que se deseja transmitir.

E isso pode ser trabalhado a partir de uma reflexão cuidadosa sobre as sensações buscadas para quando cada pessoa adentrar no local em questão. Por exemplo: um quarto tradicionalmente é idealizado como um ambiente de repouso e relaxamento.

Já em um ambiente industrial, a temperatura de cor não deve causar a mesma sensação proporcionada para um lugar focado em descanso — a menos que seja uma área específica para isso, é claro.

Mas para que não restem dúvidas quanto à ideia a ser transmitida por meio da temperatura de cor, confira alguns exemplos comuns de utilização de cada uma delas:

  • luz quente é bastante indicada para gerar uma sensação de aconchego e relaxamento. Ideal para salas de estar, quartos e lounges;
  • luz neutra é um tipo de temperatura de cor mais usado em ambientes que exigem certo grau de atenção dos ocupantes. Por exemplo: um home office, uma lavanderia ou mesmo em partes de um escritório;
  • luz fria é de grande utilidade para locais que requerem alto grau de atenção e de alerta. Daí, sua utilização ampla em hospitais, ambientes industriais ou em drogarias, entre outros ambientes.

Com essas orientações preliminares em mente, fica mais fácil considerar as melhores soluções para cada ambiente e/ou projeto luminotécnico. Algo que vamos explorar com mais profundidade adiante.

Classificação de temperatura de cor

Como escolher a temperatura de cor ideal?

O principal ponto para escolher a temperatura de cor ideal é a transmissão de uma sensação. Mas isso tem muito a ver, também, com a finalidade do ambiente em que você pretende instalar a luminária ou o jogo de luminárias.

E, como destacamos anteriormente, a temperatura de cor não está ligada ao calor físico que a luminária vai emitir, mas é o tom que ela (medida em Kelvin, ou K) traz ao local.

Trata-se, basicamente, de uma analogia aplicada para que possamos definir, com exatidão, a cor do ambiente para as atividades que serão realizadas por ali.

Não à toa, essa analogia para a identificação da temperatura de cor ideal é aplicada para o corpo humano ou mesmo para o decorrer de um dia inteiro. Por exemplo: logo cedo, nosso corpo (e o próprio sol) assumem as características de uma luz quente, focada em repouso, relaxamento e no despertar.

À medida que os ponteiros do relógio avançam, o corpo e o sol se aproximam mais das sensações de uma luz fria. São os momentos de mais concentração, produtividade e que requerem alto grau de visibilidade.

E, ao final do dia, o tom quente e amarelado volta. O que recupera o exemplo citado anteriormente de que um quarto ou mesmo uma sala de estar são lugares apropriados para o uso da luz quente.

Com isso, também fica evidente que a temperatura de cor da sua luminária vai influenciar diretamente as pessoas presentes. Mais um motivo, portanto, para realizar um projeto luminotécnico profissional para garantir total alinhamento com seus objetivos e intenções.

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Indicações de uso: Qual temperatura de cor é ideal para cada ambiente?

A temperatura de cor é uma forma propositiva de conferir alinhamento entre a melhor luminária para cada ambiente. E, complementarmente, e conferir a sensação desejada às pessoas que ocupam esses locais.

Por isso, vale a pena explorar indicações de cada tipo de temperatura a partir dos ambientes que melhor se alinham a eles. Confira, a seguir:

  • a luz quente é ideal para impulsionar sensações de conforto e calma. Spas, por exemplo, fazem amplo uso dessa temperatura de cor. O mesmo vale para lounges, recepções e ambientes residenciais focados em repouso — salas de estar e quartos, entre outros;
  • a luz neutra tem aplicação diversificada porque ela varia entre 3 mil K e 5 mil K. Entre 3 e 4 mil K, por exemplo, sua aplicação é mais residencial, como cozinhas e banheiros. A partir de 4 mil K, pode ser considerada para áreas que demandam mais atenção das pessoas, como áreas comerciais (shoppings), escritórios e instituições de ensino;
  • a luz fria tem uma aplicação de mais especificidade no grau de concentração e atenção que exige dos ocupantes do ambiente. Mais comum em indústrias, hospitais, estacionamentos etc..

Quando utilizar circuitos diferentes para criar cenários?

Embora estejamos falando de aplicações específicas por meio das diferentes temperaturas de cor, você consegue conciliar ambas as aplicações no mesmo ambiente, sabia?

Isso vale, inclusive, para soluções residenciais e também comerciais. Vamos entender usando como exemplo um escritório.

Nesse ambiente, você instala um circuito para luz com temperatura de cor fria ou neutra. Afinal de contas, é um local que demanda atenção dos seus profissionais ao longo do dia.

Mas digamos que esse mesmo local possa ser usado como uma “sala de descompressão” após finalizado o horário de expediente e os funcionários permanecem por ali para interagir ou apenas relaxar antes de voltar para casa.

Nesse caso, você pode contar com um circuito independente dessa iluminação geral. E, assim, ao contar com luminárias com temperatura de cor quente, você tem ambas as sensações transmitidas em um mesmo local. Isso significa que você pode explorar múltiplas possibilidades, tornando seus ambientes também versáteis conforme suas necessidades.

Temperatura das cores e a percepção humana

Falamos, anteriormente, da influência da temperatura de cor na percepção humana. Além disso, destacamos o quanto isso é similar à progressão solar ao longo do dia.

E vale perceber o quanto isso é verdadeiro e tende a facilitar as reflexões a respeito da temperatura de cor mais apropriada para cada tipo de ambiente.

Só que também é interessante analisar o quanto a temperatura de cor influencia o nosso estado de ânimo. Pois por mais que estejamos em um horário costumeiramente ideal para a produtividade — em horário comercial —, um ambiente equipado com temperatura de cor quente pode influenciar em um ânimo mais convidativo ao repouso.

Portanto, independentemente de como a gente se sinta, a influência da iluminação interna é significativa e pode contribuir (ou prejudicar) a resposta das pessoas que ocupam o espaço de acordo com as suas escolhas.

Verdade ou mito: a temperatura da cor influencia na Eficiência Energética?

Esse é um grande mito da indústria, pois a eficiência energética não tem relação com a temperatura de cor.

Isso porque, o que está relacionado ao planejamento de eficiência energética é o consumo de energia elétrica, principalmente. E isso está intimamente relacionado com a potência das opções de iluminação (que é medida em Watts).

Portanto, não existe relação entre ambos os termos.

Curiosidades sobre temperatura de cor

Agora que já falamos tanto sobre a temperatura de cor é uma boa ideia recapitular e apresentar novidades que agregam valor ao assunto. Confira, a seguir, algumas curiosidades sobre a temperatura de cor:

  • a temperatura de cor é medida em Kelvins (K);
  • no Brasil, as luminárias contam com temperatura de cor variável entre 2.700 e 6.000 K — quanto menor a temperatura, mais quente (e amarelada) é a fonte de iluminação;
  • como padrão, é comum encontrar projetos luminotécnicos residenciais com a temperatura de cor variável entre 3.500 e 4.200 para todos os ambientes;
  • existe uma norma focada em orientações gerais sobre a temperatura de cor — a NBR 5410;
  • a temperatura de cor comparável à luz do meio-dia é de 5.500 K.

Vale a pena também conhecer outros pontos curiosíssimos sobre o assunto!

Quando a temperatura de cor da luz fria fica azulada?

Isso acontece nos momentos em que o IRC fica abaixo de 80. E vale destacar: as fontes luminosas que tiverem IRC abaixo de 80 são normalmente consideradas fontes de baixa qualidade. Portanto, atenção a isso.

Qual é a melhor temperatura de cor para leitura?

Deve-se levar em consideração quanto tempo as pessoas tendem a permanecer no ambiente. Isso porque, se existir um exagero no uso de temperatura de cor fria no lugar, é difícil manter a concentração por muito tempo.

O mesmo vale para uma temperatura quente, que pode causar preguiça e sono rapidamente.

Por isso, para um ambiente de leitura é até recomendável uma solução intermediária, cuja temperatura de cor gira em torno de 4.000 K.

A influência da temperatura de cor em ambientes industriais

Como você pôde ver mais acima, os ambientes industriais se encaixam na temperatura de cor fria, com sistemas de iluminação artificial mais azulados para manter a atenção, acesso visual e senso de alerta nos funcionários.

É interessante que a iluminação industrial, quando bem planejada, é capaz de:

  • estimular boas sensações nos trabalhadores, além de garantir o conforto visual;
  • reduzir condições como o cansaço visual e sono, através da manutenção do ciclo circadiano natural;

Além disso, a aplicação de luminárias de LED permite a utilização de uma ou mais temperatura de cor em um único ambiente, distribuindo os focos de luz e os fluxos luminosos.

Vale ressaltar que o ideal, em ambientes industriais, é a faixa de 5.000 Kelvin. Essa variação só pode ser encontrada em LEDs de qualidade, com garantia de 5 anos, oferecidas pela Luter Led. 

Essa faixa também garante a precisão de cores dos objetos. Em indústrias que produzem peças, por exemplo, é essencial garantir a integridade das cores para identificar possíveis deformidades ou alterações na produção. 

Sem dúvidas, um projeto bem elaborado pode fazer toda a diferença em setores industriais, empresariais e comerciais.

O que é e qual a importância do ritmo ou ciclo circadiano

O ciclo circadiano (ou ritmo circadiano) é o mecanismo orgânico que regula o corpo de dia e também à noite. É também o que ajuda a regular nossas necessidades fisiológicas e outras sensações e comandos do corpo, como fome, sono e concentração.

Dá para perceber, inclusive, que o ciclo circadiano não é necessariamente igual para todas as pessoas. Afinal de contas, existem indivíduos diurnos e, outros noturnos, e com hábitos que valorizam a individualidade e também a particularidade que cada um conserva do seu ciclo circadiano — que varia de acordo com uma série de fatores (genéticos, inclusive).

Temperatura de cor: Iluminação Circadiana

Como o ciclo circadiano tem a duração de 24 horas — o ciclo de um dia, portanto — é até lógica a comparação com a aplicação de um planejamento de iluminação circadiana.

Pois, como já havíamos mencionado, a posição do sol ao longo do dia tem tudo a ver com a comparação que podemos obter ao analisar a temperatura de cor de cada luminária.

E, assim, definir a sensação ideal dentro de cada ambiente conforme o que deseja-se transmitir nesses locais.

Quais as vantagens de implementar a iluminação circadiana?

Basicamente, a aplicação da iluminação circadiana ajuda na composição de ambientes saudáveis por meio da aplicação ideal de cada temperatura de cor.

Por exemplo: o auxílio a um corpo e mente mais alertas, durante o horário comercial, e de repouso e conforto em horários alternativos, focando mais no repouso. O que ajuda a sempre direcionar o corpo às melhores respostas conforme as horas do dia.

Projeto de iluminação Circadiana

Considerar a iluminação circadiana para o seu projeto luminotécnico condiz com todos os aspectos positivos que mencionamos ao longo de todo este artigo.

Isso porque, é possível alinhar os projetos a padrões específicos e renomados do mercado, como International WELL Building Institute (IWBI), que idealizou o WELL Building Standard.

A ideia, aqui, consiste em qualificar o conforto, a saúde e o bem-estar dos ocupantes de um imóvel por meio de padrões de iluminação circadiana focados, especificamente, em ambientes de trabalho e também em:

  • salas de descanso;
  • ambientes de convivência;
  • áreas de aprendizado. 

Tem, também, o recurso L03. Com ele, é possível estabelecer planejamento e estratégia em design de iluminação circadiana a partir da exposição à luz mais apropriada. Isso inclui uma iluminação com, no mínimo, 120 EML (lux melanópico equivalente) — um índice mensurado medido verticalmente ao nível dos olhos de um indivíduo (aproximadamente 1,5 metro).

Dessa maneira, o WELL visa compor valores ideais para uma previsão melanótica, aprimorando a percepção visual e os impactos (biológico e não visual) da luz. O que também cria mais assertividade ao planejamento de projetos luminotécnicos.

E o auxílio de especialistas é fundamental para que o objetivo seja alcançado sem riscos ou imprevistos, e mais assertividade no planejamento e na execução do projeto.

Projetos luminotécnicos conduzidos por especialistas são de grande valor para a identificação da melhor temperatura de cor para cada tipo de ambiente. E somos uma referência nesse tipo de trabalho.

Conheça a Luter Led e como podemos ajudar no seu projeto de iluminação!

Conclusão

Percebeu como, apesar de parecer insignificante, a temperatura de cor impacta diretamente no ambiente em que é aplicada?

E ela está diretamente relacionada a todo tipo de atividade que se realiza em um ambiente: das mais relaxantes às mais produtivas e que demandam bastante atenção em sua condução.

Sem falar no alinhamento com o funcionamento de nosso próprio organismo. O que permite agregar mais valor também à nossa saúde com um bom projeto focado na identificação da temperatura de cor ideal para cada ambiente.

O melhor a fazer, então, é garantir o sucesso e intencionalidade dos ambientes através de um bom projeto luminotécnico.

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